Os técnicos do Inep, responsáveis pela elaboração da prova , indicam aos estudantes o que e como estudar para o exame.
Fonte: Revista Veja, 23 de setembro de 2009.
1- Inteirar-se de todos os fatos mais relevantes do noticiário recente no Brasil e no mundo. Como 100% das questões da prova serão contextualizadas, há chance de que elas girem em torno de assuntos tais como a crise financeira mundial ou a gripe A. Não se exigirá de ninguém que tenha na cabeça os detalhes sobre cada tema, mas, sim, seu significado e consequências. Para otimizar o tempo, é bom lembrar que o Enem está pronto desde a primeira semana de agosto, o que significa que nada do que aconteceu depois disso aparecerá no exame.
2- Dispensar a memorização de formulas. Exceto aquelas bem simples, como, por exemplo, a que define a área de um cubo, todas as fórmulas mais complexas virão junto da pergunta em que deverão ser aplicadas.
3- Escolher temas atuais e treinar escrever sobre eles, mas não sem ter em mente duas características a que os examinadores da redação vão prestar especial atenção na hora de corrigi-la: o texto deve apresentar a ideia central logo de saída e fazer uma defesa clara e coerente dela até o fim, evitando os ilogismos ao máximo. Quem for além e ainda conseguir oferecer uma solução para o assunto em questão ganhará pontos. Vale a pena investir tempo nesse exercício.
4- Não perder tempo com disciplinas que foram excluídas no novo Enem. O exame tem 10% menos conteúdo do que um vestibular tradicional (e a tendência é que encolha ainda mais no ano que vem). O Inep informa que ficarão de fora da prova de matemática, por exemplo, temas como números complexos, matrizes e determinantes. Em português, não entram gramática, funções morfossintáticas nem história literária. Das ciências da natureza, foram excluídos assuntos como hidrodinâmica, leis de Kirchoff e introdução a física moderna.
5- Responder às questões do antigo Enem. (veja http://historico.enem.inep.gov.br/ em “estudante”). Ainda que ele tenha grau de dificuldade menos elevado e contemple menor número de áreas em cada matéria, ali é possível entender, de forma bem prática, o que é uma questão contextualizada e interdisciplinar, dois dos pilares do novo Enem. Especial atenção às perguntas de português das edições anteriores da prova: as questões atuais serão muito semelhantes.
6- Resolver o simulado do novo Enem obedecendo às condições reais da prova. (veja www.etapa.com.br/enem ou http://www.curso-objetivo.br/). Isso significa fazê-lo em dois dias e não gastar mais do que quatro horas e meia na primeira etapa e cinco horas e meia na segunda. É uma maratona mais exaustiva que a de um vestibular convencional, realizado em apenas um dia. A ideia é treinar a capacidade de concentração por tanto tempo.
7- Fazer uma leitura atenta dos enunciados das questões, em geral, longuíssimos. O objetivo é aprender a extrair deles a resposta correta, algo possível em cerca de um terço das perguntas. São justamente aquelas cujo nível de dificuldade é menor, segundo a definição do Inep.
Fonte: Revista Veja, 23 de setembro de 2009.
VAMOS FICAR ATENTOS GALERA !